segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Minha vida, minha música - Parte 2

Fala ae, tranquilo?

 Demorei mas voltei! Essa é a continuação da história da música na minha vida. Para quem não leu a primeira parte acompanhe aqui.

Depois dessa introdução na música, meu pai foi ordenado a Pastor na igreja Verbo da Vida do Jardim Maravilha, lá estavam Tio Estênio e Tia Rachel liderando o louvor e nesse tempo o Tio Estênio começou a dar aulas de violão para mim e para o cara que seria meu parceiro na vida musical, Leandro. Tínhamos aulas aos sábados e no final da aula era passado um exercício pra gente treinar e apresentar na semana seguinte. Toda semana quando eu ia treinar em casa, eu tentava algumas vezes, não conseguia e largava o violão falando pra mim mesmo... "eu não quero mais saber de violão, eu nunca vou conseguir tocar isso!", "pestana!? Quem inventou isso foi o capeta!". Quando chegava na aula seguinte Tio Estênio pedia para eu fazer o exercício e incrivelmente eu conseguia fazer! Haha! E foi nessa de não quero mais que eu fui evoluindo no violão, tocava mais de 6h por dia, fácil fácil. Depois de três meses de aula Leandro e eu tivemos nossa estreia no louvor, ele tocando um violão acústico com um captador barato e eu tocando um pedaço de madeira maciça com quatro cordas enferrujadas, mas a gente chamava essa madeira de baixo. Hahahahaha! Tocamos Rio de Deus do grupo Sara Nossa Terra e Galhos Secos da banda Êxodos, mais conhecida hoje como "para nossa alegria".

 Assim se passou um período de tempo, a igreja foi crescendo, nós fomos evoluindo e finalmente a igreja comprou uma guitarra, logo depois um baixo e uma bateria... BATERIA!!! Fiquei mais um tempo no baixo, era outra coisa tocar naquele baixo novo, até que por fim resolvi voltar para a bateria. Ensaiamos as músicas, e foi como reaprender a tocar, pegamos umas músicas mais fáceis e fomos aos trancos e barrancos, tocando cada vez músicas que exigiam mais de mim e como eu já tinha chego num ponto em que eu não conseguia evoluir sozinho, eu resolvi voltar a fazer aula de bateria. Dessa vez Leandro e eu fizemos aula com o mesmo professor, ele de guitarra e eu de bateria, não me lembro quanto tempo, mas ficamos pouco tempo fazendo aula, mas também foi muito bom.

 No tempo do J. Maravilha foi a época que me senti mais presente na igreja, era tão bom estar lá que o castigo que meu pai me dava quando eu fazia alguma coisa errada, era não poder tocar no louvor. Hehe. Nessa parte do texto começa a ficar complicado de segurar a emoção por me lembrar dos bons momentos que eu vivi na igreja e no louvor, não consigo expressar o quanto de saudade eu sinto desse tempo. Enfim, tocamos MUITAS vezes na igreja, tocamos em congressos, na rua, em outras igrejas, etc. Enquanto isso tudo ia passando eu comecei a ouvir mais músicas seculares, principalmente rock nacional, e nessa época eu conheci no colégio um cara muito doido que ouvia uma banda louca com uns caras mascarados chamada slipknot, o Sebastião, conhecido como Nenel e também como Matias. Haha! Ele era vidrado na banda, comecei a ouvir com ele o som do slip, fui tomando gosto pelo estilo e comecei a me juntar com a galera da camisa preta do colégio, achei um all-star no bazar da igreja com um número a menos que o que eu calçava, mas eu não estava nem ligando, eu queria ter algo em mim que mostrava para os outros que eu também curtia rock... mesmo que esse all-star tivesse cadarço azul claro! Hahahahahaha!

 Fui ouvindo slipknot, black sabbath e deep purple e conheci o Gabriel, mais um cara que se tornou meu irmãozão e que me mostrou o nirvana, daí eu comecei a conhecer várias outras bandas, guns n' roses, pearl jam, metallica, iron maiden, com meu cunhado Leandro (quem está na primeira foto, tocando violão) comecei a gostar de Yngwie Malmsteen (tive que procurar no google essa porcaria de nome! Haha!), Steve Vai, Joe Satriani, Jimi Hendrix... etc.

Depois que comecei a trabalhar comprei meu all-star, preto, cano médio, no número certo do meu pé... e o mais importante... com o cadarço branco! Hahahahaha! Comprei camisa do slip e do black sabbath, spike, deixei meu cabelo crescer e virei um personagem rockeiro. Hehe!

Vou parar por aqui, porque esse post já está grande, mas fiquem espertos que logo logo vou postar a 3ª e última parte.


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Abraço.

Um comentário:

  1. Sabe aquele seu post sobre espera??? Então, acredito que ele se aplica a música na sua vida atualmente... me emocionei lendo seu texto, sei que esse é seu dom, dom dado por Deus e que tem que ser usado pra Ele.

    Te amo!

    bjs

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