segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Minha vida, minha música - Parte 1

Fala ae, tranquilo?

 Hoje quero falar um pouco sobre uma coisa que posso afirmar que é um dos elementos usados para formar esse ser chamado Ramon... a música!

 Dês de pequeno a música sempre esteve presente na minha vida. Na minha casa sempre teve um violão com uma pasta com dezenas de revistas cifradas, que iam de Jovem Guarda à Só Pra Contrariar. Mas apesar da música estar sempre do meu lado, eu demorei um pouco para ter contato direto com ela. Quando eu fiz uns oito anos meu pai começou a congregar na igreja Verbo da Vida, e o louvor de lá me encantou, mas como eu sempre fui muito indeciso, cada mês eu queria fazer aula de um instrumento diferente, primeiro quis fazer percussão, quando finalmente convenci meu pai de falar com o cara que tocava na igreja se ele poderia me dar aulas, o cara falou a frase perfeita para me desestimular, no meio da conversa o cara mandou, "durante os exercícios pode acontecer de sangrar a mão!", pensando bem nisso, me veio a mente o porque eu não levo jeito para tocar cajon, pandeiro, balde... etc! Hahahahaha! Enfim, desisti logo desse negócio de percussão, depois de um tempo eu fiquei vidrado na guitarra, mas não levei a frente porque eu não acreditava que um dia eu poderia tocar tão bem, no meio dessa indecisão toda teve um congresso na igreja e em um dos dias o baterista tocou mais do que o normal, uma parada muito sinistra, ali meus olhos brilharam para a bateria e eu decidi, é isso que eu quero! Não me lembro exatamente quanto tempo depois do congresso, mas já com meus treze anos eu estava fazendo a bendita aula de bateria, todas as terças e quintas. Como não tinha bateria em casa, todos os lugares que eu podia tirar um som maneiro para mim e irritante para os outros, eu estava batucando, comi bateria pelo tempo que fiquei na aula e não me lembro bem o porque, mas eu sai da aula, sem nem sequer ter me apresentado para algum público.

 Enquanto eu fiquei parado com a bateria, minha irmã imprimia umas cifras de legião urbana e sei lá mais o que, e tocava... como ela sempre foi muito influente na minha vida, assim que ela largava o violão, eu o pegava e começava a tirar algum som, ou melhor, barulho. Tocava notas aleatórias que não faziam sentido algum, mas para mim, eu estava mandando um solo animal. Foi quando por acaso eu "achei" a primeira nota do brasileirinho... hahaha... com essa primeira nota eu comecei a procurar igual a um maluco o resto da música, e toca violão pra lá e toca pra cá e finalmente (na minha cabeça) eu encontrei o resto da música. Eu vidrei no violão, tocava brasileirinho TODOS os dias, eu acho que o brasileirinho me deu mais calos nos dedos do que os próprios exercícios de quando fiz aula de violão, mas isso é mais pra frente. hahahaha! Depois de não sei quanto tempo, uma pobre alma que ouvia eu tocar o tal do brasileirinho resolveu ser o primeiro a falar que estava ERRADA a forma que eu tocava e com uma enorme ira no coração ele me ensinou a tocar o brasileirinho certo.

CONTINUA!

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Abraço.

Um comentário:

  1. Acompanhei tudo, cada etapa. Eu parei no violão e você avançou, graças a Deus pois não aguentava mais o Brasileirinho e errado ainda por cima... rsrsrsrs. Quando você faz voz e violão fica lindo!

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